domingo, 30 de setembro de 2012

JEDEC anuncia as especificações definitivas do padrão DDR4



Novo padrão de memória DRAM é mais rápido e consome menos energia — embora a adoção, a princípio, deva ocorrer apenas nos PCs.
JEDEC anuncia as especificações definitivas do padrão DDR4 
(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
A JEDEC Solid State Technology Association acaba de revelar as especificações finais para o novo padrão de memória DRAM, o DDR4. De acordo com a associação — que promove pesquisas com o formato há décadas —, o DDR4 deve não apenas tornar os PCs mais rápidos como também mais econômicos.
De fato, o módulo transfere dados muito mais rápido do que o seu antecessor, o DDR3 (utilizado na maior parte dos computadores atuais). Com um novo processo de “escrita” e “leitura”, o padrão deve efetuar mais rapidamente as transferências entre dispositivos de armazenamento e a memória do computador.
Para colocar as vantagens em números, enquanto uma unidade DDR3 é capaz de “apenas” 1,6 gigatransferências por segundo, uma DDR4 pode efetuar 3,2 gigatransferências no mesmo período. A redução do consumo de energia também é atraente: são 1,2 volts para a DDR4 e 1,5 para a DDR3.

DDR4 para todos os lados

O DDR4 deve ser utilizado em servidores, PCs e dispositivos móveis. De fato, boa parte dos fabricantes de peso de memória DRAM — incluindo Samsung, Micron e Nanya — anunciou que efetua atualmente testes com as novas unidades. E isso tem sido feito rapidamente, em razão das quedas nos preços do formato e também de uma concorrência quase “desleal”.
Conforme disse o analista Gregory Wong em entrevista ao site PC World, a existência de aparelhos mobile com pouca necessidade de quantias expressivas de memória tem enfraquecido tecnologias de alto desempenho como o DRAM. “Os tablets e smartphones tem adotado aos poucos só que, em vez de 4 GB de DRAM, eles precisam de apenas 1 GB de RAM.” De qualquer forma, Wong garante que o formato chegará também aos dispositivos portáteis — embora isso ainda deva demorar um pouco.
É possível conferir as especificações completas da DDR4 no site oficial da JEDEC.
Fonte: JEDECPCWorld




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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tecnologia de armazenamento da Hitachi pode guardar dados para sempre Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/armazenamento/30396-tecnologia-de-armazenamento-da-hitachi-pode-guardar-dados-para-sempre

Finas placas de quartzo armazenam dados no formato binário, a partir de pontos gravados com laser, sendo resistentes a altíssimas temperaturas, água, ondas de rádio e compostos químicos.


Tecnologia de armazenamento da Hitachi pode guardar dados para sempre 
A Hitachi, fabricante de equipamentos eletrônicos, apresentou uma tecnologia para o armazenamento de dados que é resistente à água, ao fogo, a ondas de rádio e até a compostos químicos.
De acordo com a AFP, a novidade apresentada pela empresa japonesa consiste em finas placas de quartzo e armazena as informações no formato binário a partir de pontos microscópicos gravados a laser – os quais podem ser “compreendidos” pelos computadores.
O protótipo revelado pela Hitachi, que é um quadrado de 2 cm e apenas 2 mm de espessura, se mostrou resistente a temperaturas de até 1.000 °C. Mesmo depois de duas horas sob tal intenso calor, as informações permaneceram intactas.
Além disso, a tecnologia pode ser mergulhada em água, não sofre interferência de ondas de rádio e é capaz de suportar contato com substâncias químicas. Possuindo quatro camadas que podem armazenar os pontos microscópicos independentemente, a placa de quartzo é capaz de guardar até 4 MB de dados por polegada quadrada. Essa taxa de compressão é similar ao que temos em um CD de áudio.
Tecnologia de armazenamento da Hitachi pode guardar dados para sempre 

Com isso, a expectativa é de que seja possível armazenar os dados para sempre. “Nós acreditamos que os dados sobreviverão a não ser que a placa quebre”, comentou Takao Watanabe, um dos cientistas sênior envolvidos no desenvolvimento da tecnologia.
Por enquanto, a empresa ainda não tem uma previsão de quando conseguirá disponibilizar esse invento para os consumidores. Os responsáveis pelo projeto acreditam que ele deva ser usado primeiramente em dispositivos de armazenamento voltados para instituições governamentais, religiosas e museus.
  Fonte: AFP(Fonte da imagem: Reprodução/Yoshikazu Tsuno para a AFP)


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